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join and enjoy: do virtual para o real

Estive, há uns meses, em uma conferência de planejamento que reunia gente de todo o mundo. Um dos painelistas, Tom Carroll, CEO da TBWA, é autor de uma frase emblemática: “There’s no digital army! You’re digital too!”.

Enquanto é cada vez mais óbvia a convergência de meios, o medo que o digital tome lugar do “real” (como se digital não o fosse) e “palpável” parece dominar as mentes de muitos profissionais de comunicação.
A maioria das coisas que existem no mundo virtual, ou que funcionam em plataformas digitais, nasceram de necessidades do dia-a-dia, de fatos corriqueiros. E são viabilizadas “aqui” (digitalmente) para nos ajudar “lá” (fora).

Com as redes sociais isso não é diferente.
Exemplo disso é a brilhante idéia do MovieMobz. Se você não conhece ainda, entre e participe.
Trata-se de uma comunidade para quem gosta de cinema e sabe que sua opinião vale muito. O conceito de mobilização vem do poder de escolha dos cinéfilos, que determinam quando, em que sala e qual filme vão assistir.

Além disso, há troca de opiniões e recomendações dos filmes, o que tem gerado muitos adeptos.

Ou seja: cinema sempre foi algo do “mundo real”, certo? A gente olhava o guia do jornal, ligava pros amigos, marcava, pegava fila, corria o risco de a sessão estar lotada, etc. O dono da sala, por sua vez, já teve que arcar com o prejuízo de sessões com 2 ou 3 pessoas apenas.
Agora, com esta comunidade virtual, o filme é escolhido, a lotação da sala é garantida e até o preço é barganhado, conforme a demanda. O ciclo começa online e termina offline, na sala de cinema.

Algo que também só foi possível com a digitalização, já que os filmes da lista são todos digitais e dependem apenas de um download para serem projetados.

Taí uma prova incontestável de que as comunidades nada mais são do que respostas às nossas vontades e necessidades!

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Filed under na internet, na tecnologia, nas artes, no comportamento, no marketing

join and enjoy: metendo a colher

Se você acha que as redes sociais servem apenas para os momentos bonitos da vida, está enganado. Recentemente foi lançada uma rede onde os participantes ajudam na decisão de brigas, tomando partido de um ou de outro e fazendo comentários sobre quem deveria pedir desculpas.

A chamada da home do Side Taker diz “Brigando com alguém próximo? Quem está certo e quem está errado? Publique anonimamente detalhes da briga, e deixe que pessoas de todo o mundo dêem palpites e decidam quem é que deve pedir desculpas”.

Roupas sujas que deviam ser lavadas com as portas fechadas se abrem para o mundo, como é o caso de rimeswithpurple e SpacePope que brigam sobre o fato de que um deles (ele, no caso) não troca o rolo de papel higiênico. Acontece nas melhores famílias, mas rimeswithpurple e SpacePope resolveram brigar publicamente e até agora, vejam só, SpacePope está ganhando a briga.

Se até hoje você levava à risca o ditado “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, pode ir revendo as suas posições…

Afinal, você acha que neste caso, quem é o culpado? Quem deve pedir desculpas?

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Filed under na internet, no comportamento

join and enjoy: following and being followed

Os microblogs estão dominando a cena das novas formas de interações e mídias sociais. São ágeis, fáceis e quase histéricos – mas também são muito úteis para a troca de informações, a conversação e o engajamento. 

O pioneiro, se assim se pode dizer em um mundo tão ágil, foi o Twitter, que já atraiu diversas empresas e instituições que começam a utilizá-lo como forma de conversação e contato direto com o público que as seguem e são seguidas por eles.

A Amazon tem seus last deals lá. Barack Obama faz campanha, com quase 90 mil seguidores.

O twitter é assim e, como no mundo real, a rede online tem os que seguem e os que são seguidos.

Recentemente tem se falado muito sobre a utilização do twitter por parte das grandes corporações de mídia de massa, não apenas para comunicar instantaneamente (como fez Rick Sanchez, da CNN, durante reportagem sobre o furacão Gustav) como também para ter informação em primeira mão. Ainda é tudo muito novo, mas talvez estas experiências nos mostrem o quanto esta nova “mídia” pode servir não só como forma de divulgação, mas também de conversação e compreensão do que se passa no mundo, com seus consumidores e amigos.

A regra, por enquanto, é conquistar seguidores, mas também seguir formadores de opinião e trendsetters de plantão.

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Leia mais sobre o caso CNN, aqui

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